quarta-feira, 4 de junho de 2014

Eu não quero fazer, o que eu quero fazer.

          Todos já tivemos nossos dias de marasmo e desânimo, mas tem dias de dúvida total, onde ficamos parados, sem sabermos para onde ir, nem muito menos o que fazer, mesmo precisando realizar muitas coisas, ir trabalhar, mesmo tendo uma pinha de coisa para arrumar, colocar no seu devido lugar, coisas para ler, para lavar, para pagar, ligações a fazer, e-mail para ler, vontade de tomar um sorvete, mas aí ficamos no dilema, vou ou não vou? Quero ou não quero? Fazer ou não fazer?
       Na verdade não queremos fazer o que queremos fazer, ficamos paralisados, deitados em frente a tv, olhamos nuvens, vemos o vento balançar coqueiros ou levar folhas, vemos a fumaça saindo na chaleira, ouvimos música, mechemos no computador e aí ficamos quietinhos, olhar parado, só observando a nossa respiração, que só continua pois sem ela não vivemos, pois até ela seria questionada se pudéssemos.
            Precisar fazer coisa o tempo todo cansa, mas o mundo gira, e não é a toa, é para girarmos juntos, mas falando a verdade quem nunca girou a força, pela necessidade de trabalhar, de deixar tudo feito para filhos, maridos, pais, namorados, amigos e até desconhecidos?
             O que penso que quando aparecer o desejo de não querer fazer o que quer fazer, decida logo, relaxe, pare tudo e fique observando o abdômen subir e descer, pois não dá para lutar quando não sabemos nem por onde começar