domingo, 28 de abril de 2013

A força da mulher.

           O que faz da mulher um ser tão forte, e fazer parte desta força é complexo e demais para mim, somos mães, irmãs, namoradas, esposas, cunhadas, professoras, amigas, médicas, empregadas domésticas, dançarinas, somos muitas.
           Uma mulher de verdade faz no mínimo três coisas ao mesmo tempo, cozinha, limpa, estuda, escuta música, aprende idioma, ver tv, conversa, olha o face e muito outras coisas, talvez a nosso poder esteja na capacidade de amar e para cada amor somos uma pessoas diferente, temos amor de mãe, de irmã, de namorada, de profissional, de filha, de ser humana e de amar a si, temos uma capacidade infinita de amar, é igual uma cacimba, quanto mais tira mais tem, talvez o amor pode ser a nossa essencia ou um item do nosso DNA.
           Então la vai... e onde esta o poder que iniciei falando, pode ser que venha da capacidade de suportar dor, é dor, todo tipo de dor, dor de dente, barriga, nas costas, dor da depilação, dor de cotovelo e dizem que a pior a dor do parto, desta eu passo, mas temos esta façanha de sermos muito fortes e naõ dividimos com nimguém.
         Outra força é de reiniciar, quantas vezes temos quedas na vida e se tu não for mulher para se levantar sozinha, acredite que outra mulher te deu a mão, pode ser nossa mãe, irmã, amiga, é mas já ouvi que duas mulheres não podem ser amigas mas cúmplice, mesmos assim faz-se uma parceira, temporária, mas parceira, e outra força é de ser bela, nada é tão lindo do que quando nos arrumamos, pode ser apenas uma flor no cabelo ou um batom, de preferencia vermelho, mas brilhamos e muito, quando queremos ficar lindas!! Ficamos!!!
         Uma coisa eu sei que ser mulher é complexo, mas é ser portadora de um poder que com certeza vem de Deus.

Dance!!!

            Dançar é uma atividade super prazerosa, quando sentimos a música e começamos a dançar o corpo fica leve, não tem nem gordo, nem magro, nem alto nem baixo, tem o prazer de se esta dançando.
            Amo dançar, confesso que não é facil aprender, a minha primeira aula que vem a memória, é minha mãe me ensinando a dançar, não recordo a música, mas meus pés estavam sobre os dela, e ela segurama meus braços e eu ía seguindo o balacar suave de seu corpo, boa recordação, talvez seja por isso que amo dançar, tive uma excelente professora de início. Depois na escola quando crianças, todos dançamos, nas festas, valsa da alfabetização, depois quadrinha, carnaval, e são muitas oportunidades, e eu sempre achando lindo dançar.
             Bem, crescemos e comigo o desejo de dançar cresceu junto, mas acredite, eu era tímida, como poderia dançar, ficava alí olhando, queria, mas não tinha coragem, então continuei crescendo, já depois de adulta, na faculdade, tive coragem e fiz aula de dança, primeiro forró, o ritmo da moda, depois samba, e não parei, mas eu admirava um dança em particular, era a dança do ventre, mas era algo tão distante, eu mesmo colocava tantos impecílios, mas o tempo continuou a passar e veio a coragem, procurei uma escola e fui aprender, minha primeira professora de dança do ventre foi a Sofia, muito boa mesmo, é indescritível a sensação de dançar a dança do ventre, o som das moedas, a música bem animada, o brilho, até o ensaio para mim é uma festa, depois mudei de professora inúmeras vezes até chegar a Natalia, esta sim, é que faz você dançar mesmo, e como a dançar tornou importante na minha vida, é como o alimento para o corpo, dançar é o alimento para alma.        
              Hoje já me considero uma bailarina de dança do ventre, mas todo dia que eu vou ao ensaio é como se fosse uma apresentação, uma festa, um encontro descontraído com amigas, ou melhor a realização de um sonho que se renova a cada dia, deixo aqui uma sugestão, quem poder dançar, dance!!!
 

qualquer coisa, até o hino nacional, mas dance, pois é maravilhoso!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Morar sozinha.

          Desde que começei a trabalhar, começei a ter idéias, posso dizer que eram sonhos, que sem o vil metal, o didi, não se realizariam, e não sei bem como começou, se inspirado por filmes, livros, se pela falta de espaço próprio em uma casa com mais cinco pessoas e trinta gatos, ou por ter um pensamento um pouco diferente de futuro e de felicidade.
          Nos ensinam, a nós nordestinas trabalhadoras e letradas, que só se sai da casa dos pais para: casar, estudar, caso a escola ou universidade seja em outra cidade, ou por concurso público, emprego, em outra cidade, ou por drogas, ou não aceitação dos pais pelo seu comportamento, neste caso não seria sair, seria expulsa mesmo. Conheço poucas, raras pessoas, que como eu, pela mera condição de ser feliz e por estar tudo em paz em casa decidiu morar sozinha!!!!Adimiro as que assim fizeram, acordaram e decidiram mudar, são até a minha fonte de expiração, mas este é um tema de outra história, voltemos ao que nos interessa, morar sozinha.
          Nove meses, uma gestação, sim, nove meses, depois de anos querendo morar só, tive coragem e dinheiro, na verdade mais coragem que dinheiro, pois não posso negar que um belo e ponposo empréstimo propiciou a minha mudança, habitei sozinha nove, lindos, maravilhosos, dolosos, cansativos nove meses e por fim vitoriosos, nove meses fui muito feliz, botando tudo na balança e tirando o noves fora, é claro.
              Posso listar razões pelas quais os indivíduos, como eu, saem da segurança do lar, do beço familiar, para aventurar-se na empreitada de ter um ninho próprio:  
          1. Nada como a liberdade, sim, acordar, dormir, comer, abrir, fechar, entrar, sair, sem ter uma voz contestando, nem concordando, apenas as coisas irão ou não acontecer,. depende exclusivamente de você, como euzinha já era quase dona de casa dos meus pais, essa foi a parte fácil;         
          2. Receber pessoas, nem sei como é em outra realidade familiar, mas posso dizer que receber pessoas na casa dos meus pais, era como abrir um firma no governo, tinha que anuciar antes, apresentar os antecendetes, ficha limpa, sua e do visitante e motivação para tal situação, tudo isso com antecedência deveria ser relatado duas vezes, e sob a condição de veto sem aviso prévio; imagine se a situação for hospedar, é só multiplicar o processo por oito, dezoito, vinte oito ou mais vezes;
            3. Uma vida sem cuidar de animais, não contra, gosto de animais, mas tenho muitas minhocas na cabeça, unicos animais que crio, poder expulsa-los de sua habitat natural, e tenho muitos, problemas, uma ansiedade gigante e viver em prol de outro ser que só se comunica por olhar e atitudes, totalmente dependente de você, deixo isso tudo para o meu trabalho. Pode imaginar o que é viver com trinta gatos, é, trinta gatos, os bichinhos miam, comem, fazem grum e mijam, vômitam e cagam, em locais e horas as mais inoportunas, isento o animal da culpa de atrapalhar a minha vida, mas acordar pela manhã, as cinco e trinta, mal abri os olhos e pisar em algo liso ou molhado, no primeiro caso bola de pelo ou vômito, no segundo xixi, depois respirar aquela infiniddade de pelos, e ter areia em cima da tua cama, vacilar com comida a base de peixe, sabe como diz o ditado popular: um olho no peixe e outro no gato, e o mijo nas roupas limpas, como gavetas, guarda-roupa, mala, nossa, e o pior, mijo na ventilação do carro, lavou o carro e no mesmo dia o bicho, chega e mija, dá para estressar qualquer um.
            4. Saber que não esta incomodando, pois se eu me sinto incomodada é lógico que incomodo, e saber que não vais incomodar, para uma ansiosa de carteinha como eu, já é um alívio diário.
            Listei uns meros motivos, mas sei que tem mais, vou ficar só com estes e sigo relatando fatos pertinentes a uma habitação comigo mesma. Nada sai do lugar, quando se mora só, não tem como culpar alguém pelo que não encontrou, nem que acabou ,pelo que não comprou, por esta atrasado, ter comida ou não, e como era legal ver a geladeira de um solteiro light, no casa da minha era assim: tem sempre frutas,  margarina, pão, azeitonas, água, vinho, água com gás e comida congelada, cerveja, gelo, tinha camarão, frango, linguiça, feijão, mas não tinha bife, ou algo que vinha do boi, não tinha, fiquei nove meses sem compar carne e só comia se fosse churrasco e fora de casa.
                  E o que aconteceu para estar nesta nostalgia toda, é que tratei de ajudar uma amiga, uma hóspede permanente, e como todo sonho tem seu começo, meio e fim, morar dividindo com alguém, não eram os meus planos, os verdadeiros, meus planos era habitar comigo mesma, e posso dizer se é para dividir moradia, melhor a casa dos pais ou com um marido, vida de repulblica ou apartamento divido é retornar ao ponto de partida, a vida em comunidade não me seduz, então retornei a casa dos meus pais, agora só com nove gatinhos e três moradores da espécie humana contando comigo.