domingo, 18 de agosto de 2013

DNA espiritual.

           Ainda não sei se já inventaram este termo, mas estava parada pensando porque existem pessoas que conhecemos em momentos diferentes da vida e pronto, já fazem parte de nossas vidas, na verdade é como se fizessem sempre parte de nossas vidas, como se nos conhecessem a anos, temos amigos mais chegados que irmãos, temos amigas que são como mães, temos amigos e até desconhecidos que em momentos de necessidade nos chegam e nos fazem coisas que nem a família faria, que confiam, acreditam no nosso talento sem nem mesmo darmos prova de quem somos, pode ser que existam em nosso DNA espiritual, que seja, ligados a nós de uma forma invisível.
           Encontro sempre pessoas, muitas pessoas que poderiam compor uma família sem o elo de sangue, sinto amigas como minha mãe, me sinto mãe de outras amigas e de parentes, sou irmã, prima, filha, sobrinha  mas já pensei, será que somos da mesma família? Será? Vejo isso por toda a parte, famílias unidas, mas com comportamento tão diferentes uns dos outros, que chego a pensar que a Dona cegonha errou o local de entrega.
           Outra coisa incrível é como nos unimos ao nosso DNA espiritual, é mais ou menos assim, o dia começa e do nada, do nada, conhecemos alguém e sentimos que somos da mesma família, uns achamos que somos primos, outros achamos que são nossos irmãos e por aí vai, mas o mais importante é acreditar que estamos ligados uns aos outros não somente por laços sanguíneos mas também por algo invisível  que eu chamo de DNA espiritual.

O mundo aos seus pés.

           O mundo aos seus pés, título pretensioso para quem quer tratar de um assunto sério, a depressão, mal que assola a alma e o corpo de muitas pessoas nos dias de hoje, mas é assim a ideia a ser desenvolvida, quando um depressivo encontra-se em crise, este é tolido de ver a saída de qualquer problema, pois afinal  o que ele ver, são problemas e mais problemas, é algo que se multiplica, ver-se sempre o lado mal da vida.Mas se por um instante ele através de medicamentos, conversas com psicólogos amigos, padres, pastores e tudo mais, consegui entender e absolver a ideia que o mundo esta de portas abertas esperando que o depressivo tenha iniciativa, é iniciativa, só assim pode mudar o mundo, isto é a sua mente.
          Doenças da alma, que não temos como detectar através de  exames, não existe um documento com gráficos indicando a doença, são coisa difíceis de se entender, não tem corantes para detecta-la, perceber o grau da doença o estado de comprometimento do doente, é quase impossível, pois existem nuances imperceptíveis desta doença, e  o que não se percebe é que o mundo abre seu dia como um página em branco onde podemos repetir o enredo solidificado, de tristeza, de apatia ou simplesmente agir, sem querer saber onde vai dar, apenas interagir com o  novo e refazer o dia de forma diferente, incorporando novas atitudes e se arriscando pois a linha de conforto será quebrada, aí temos que vencer o medo ou vivermos trancados dentro de nossas convicções pois afinal nos consideramos paladinos da verdade e ninguém muda isso, então ou nos mudamos ou nada muda.

Um amor de férias.

          Férias, coisa boa, o som desta palavra já nos faz abrir um sorriso, e para mim, que sempre tenho boas lembranças de férias, sair, amigos, família, festa, viajar, ficar em casa vendo tv e dormindo, tudo nas férias é bom, pois bem, nesta ultima foi uma boa surpresa, encontrei um amor, e que período melhor para se encontrar um amor do que nas férias? Pois férias são férias.
         Descrevo tudo de forma romântica, era uma manhã ensolarada de sexta-feira, estava em um consultório médico, me perguntando, o que faço aqui? São férias, estou no lugar errado, tenho certeza disso, então saí e fui a praia, melhor, viajei horas para chegar a Canoa Quebrada, nem sabia mais o caminho, mas é só seguir as placas, e cheguei, meio matuta, estranhando tudo, mas praia, liberdade, sem precisar dirigir, Sol, mar e tudo mais.
         Fui direto a praia, cerveja gelada, na beira do mar, o vento, a brisa, fiquei paralisada, nossa, que coisa linda!!! nunca vou enjoar de ver o mar, estava com um conhecido, chato!!! mas, o mar melhora tudo, e aí mais que de repente, um sorriso, valha!!! É pra mim mesmo!! Explico, é que faz um ano que fui a nutricionista e era para perder 4 quilos e ganhei 6 então, devo perder 10!!! E na praia esta tudo exposto!!! mas sorrir é comigo mesmo, lembra, são férias!!!
       Depois de algumas cervejas e papo chato, com o colega chato, as coisa foram melhorando, mais troca de sorrisos, e tive a ideia de tirar fotos minhas, aquelas que você entorta o braço para a câmera pegar o melhor ângulo com braço torto e tudo mais, foi quando  o rapaz aproximou e fez a gentileza de tirá-las, comentário extra: para isso o amigo chato ajudou, pois se fosse um amigo legal tiraria a foto e o gato não chegaria, voltando, após as fotos, uma breve apresentação eu o convido a sentar, conversa vai e conversa vem, trocamos telefones para depois logo a noite nos encontrar, então a noite foi só flores, raios, fogos e tudo deu certo, não vou me preocupar em relatar o resto, deixo a cargo da imaginação de cada leitor, o que posso afirmar é que estas férias, e estas  foram melhores que planejei.